Estrelas de pequena grandeza
Iluminam o meu céu
O mundo não as vê
Desprezíveis, deslocadas de constelações
Ofuscadas pelas luzes da cidade
Estrelas assim são assim ignoradas
Mas sua luz me guia pela noite
Seu sorriso belo e iluminado
Inunda de um amor que poucos conhecem
Apenas os iniciados saberiam
Aqueles que viram a morte de perto
E seu beijo deixaram para depois
Estrelas brilham e muitas já não existem
E até hoje sua luz chega até nós
Como consequências boas de um plantio duro
Como lembrança de um sorriso de mãe na infância
Mas sua luz nunca se apagará
Habito entre elas
No silêncio sem ar do espaço sideral
E emano tudo o que delas recebi
Porque sou feito do mesmo fogo
E um dia morrerei sem que o mundo me veja
Existencialismo e ontologia ao extremo… Só as estrelas para saber acolher palavras tão profundamente iluminadas…
Essas estrelas realmente despertam o que há de mais luminoso em mim. Aqueles pequeninos, que Jesus dizem ser os maiores no Reino.
Maravilhoso…
Que poesia linda. Estava fazendo falta. Não sei qual o contexto em que foi escrita, e isto dizem que não importa, já que o leitor se apropria da escrita através de sua experiência pessoal não é? Li e reli, como sempre faço, para tentar não perder as entrelinhas. Só me vinha à mente que estas estrelas, abaixo (não embaixo) dos falsos holofotes são as que mais importam. Somos todos uns estrelas dos outros, apesar de às vezes nos sentirmos ofuscados. É que muitos preferem a luz artificial que atrai as moscas, sem perceberem que é uma emboscada. Ao fim são as estrelas de pequena grandeza que farão toda a diferença. Viajei…. Abraço fraterno 🤗 fique em paz !
Que viagem gostosa! Olha, estou enfarado mesmo das estrelas gigantescas, que só vivem para si mesmas. Sua luz me incomoda. Que legal que consigo fazer alguém embarcar na minha viagem. Um abraço, meu irmão!