Tanta dor
Cheia de tanta euforia e choro de felicidadeA dor que se vê porque o riso é tão alto
Como se quisesse calar alguma coisa
Sufocar tudo
Tantos segredos
Cheios de raízes entrelaçadas no subsolo
Tomando conta de tudo, ocultos da luz do Sol
Guiando todos os caminhos
Opressivamente insuspeitos
E a raiva
Que já não se sabe mais de que, reprimida
Por trás dos olhos serenos e bondosos
Manipulando uma passividade agressivamente tóxica
Medo
Por trás de toda essa estrutura degradada
Medo que não paralisa, pelo contrário
Faz fugir o mais longe possível
Atacando quando detectado
O velho amigo do velho adicto
Parasitando a alma que já não conhece a paz
Até o dia de hoje